segunda-feira, 4 de maio de 2009

A boa e "velha" Canja de Galinha - versão atualizada



Estava quase recuperado de um resfriado quando resolvi enfrentar uma maratona turística pelo interior de São Paulo. O saldo: 24 horas num ônibus (ida e volta), 10 horas de sono (em 48 horas), meu resfriado de volta, mas minha amiga Denise feliz com o seu casamento e a minha presença. Cansado de tomar remédios sintomáticos resolvi preparar a "boa e velha" Canja de Galinha. Todo mundo conhece e já tomou. Lembro da minha bisavó preparar uma canja tradicional com o pescoço e o "pé" da galinha. Resolvi fazer a minha versão sem essas iguarias. Nada contra a "canja da minha bisavó". Tenho certeza que o caldo era mais nutritivo e saboroso. A questão é puramente estética, sendo inclusive objeto de estudo. Mas isso eu explicarei uma outra hora. Segundo Camara Cascudo (História da Alimentação no Brasil), a canja teria seu primeiro registro no século XVI, por Garcia da Orta e Diogo do Couto, que a provaram pelas mãos de uma índia. A Canja de Galinha é sempre associada à convalescência (e eu acabo de fomentar esse preconceito), mas tenho o hábito de consumi-la nos dias frios, resfriado ou não. De qualquer forma é recomendável ter essa receita à mão. Não sei de a Denise e o Marcelo, recém casados, sabem preparar uma canja. De qualquer forma, amanhã vou publicar "passo a passo" a minha versão e espero que o casal goste. Em tempo: já estou me sentindo melhor do resfriado. Canja testada e aprovada.

Um comentário:

  1. Realmente ficamos felizes que você se abalou de São Paulo para Dracena para ser testemunha da nossa união! Já com relação a canja, eu gosto, o Marcelo não! Mas não tem problema que ele não goste, porque ficamos honrados e contentes com a sua homenagem! Beijos e abraços do casal!

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